PAUL FAUVET SOFRE DE DEMÊNCIA OU É PUXA SACOS -FANTOCHE ?
IMPRENSA INDEPENDENTE
Paul Fauvet, quando ataca imprensa independente também atinge a memória do nosso colega Carlos Cardoso que pertenceu a classe de jornalistas independentes. Torna-se imperioso recordar ao Paul Fauvet que foi o mediafax edição de 27.09.2002, através de Fernando Lima, o decano da classe de jornalistas que escreveu e assinou com o título “ UM FRANGO CHAMADO NYIMPINE”, apelava que Carlos Cardoso merecia mais dos seus confrades de profissão, numa clara referência aos jornalistas como Paul Fauvet e camarilha que pretendiam escamotear a verdade sobre a identidade e sobretudo o nome do verdadeiro mandante do assassinato do jornalista.
Paul Fauvet, quando ataca imprensa independente também atinge a memória do nosso colega Carlos Cardoso que pertenceu a classe de jornalistas independentes. Torna-se imperioso recordar ao Paul Fauvet que foi o mediafax edição de 27.09.2002, através de Fernando Lima, o decano da classe de jornalistas que escreveu e assinou com o título “ UM FRANGO CHAMADO NYIMPINE”, apelava que Carlos Cardoso merecia mais dos seus confrades de profissão, numa clara referência aos jornalistas como Paul Fauvet e camarilha que pretendiam escamotear a verdade sobre a identidade e sobretudo o nome do verdadeiro mandante do assassinato do jornalista.
Volvido este tempo todo e nós aqui deste lado do grande rio Zambeze, inspiramo-nos no escrito do colega Fernando Lima e por isso não admitimos e nem permitiremos que Paul Fauvet escamoteie e esconde a verdade em torno da identidade do mandante do homicídio do jornalista, isto em respeito à memória do malogrado colega. Cardoso através da imprensa independente escrevera nos seus artigos que atingiam figuras de elite como se provou, no julgamento na tenda da BO quando Nyimpine Chissano, declarou alto e em bom som que os artigos do malogrado jornalista afectavam a ele e toda a sua família incluindo o bebé que ainda não havia nascido. Este facto por si só é bastante revelador quem de facto foi o verdadeiro mandante do assassinato do nosso colega Cardoso.
Paul Fauvet esconde e pretende que essas verdades não sejam difundidas pela imprensa independente. Todavia foi a Procuradora-Chefe da Cidade de Maputo, Dr.ª Virgínia Maria que em entrevista exclusiva ao Zambeze edição de 11 de Maio de 2006 declarara que o Ministério Público acabava de deduzir a acusação contra Nyimpine Chissano, indiciado de autoria moral de crime de homicídio qualificado. A mesma Dr.ª Virgínia Maria referiu que ” remetemos o processo autónomo ao tribunal da cidade, em consequência de existirem elementos suficientes para a sua acusação”.
A mesma Procuradora-Chefe declarou ao semanário Zambeze, confirmando ter recebido no gabinete de trabalho os pais do arguido, nomeadamente Joaquim e Marcelina Chissano. Na mesma edição do Zambeze citamos fontes da Procuradoria da República que logo após a acusação deduzida ao Nyimpine Chissano, o respectivo instrutor do processo autónomo, Fernando Cananda, lavrou um mandado de prisão contra o Nyimpine, cuja execução foi imediatamente suspensa, na sequência da intervenção dos pais deste, alegando a débil situação de saúde do acusado. Entretanto, Dr.ª Benvinda Levi na altura Presidente do Tribunal da Cidade de Maputo confirmou o facto do processo ter dado entrada no tribunal e confirmara ainda que o mesmo estava distribuído a 10ª Secção.
Paul Fauvet sempre esteve contra que escrevêssemos as realidades a volta do processo autónomo. O mesmo Paul Fauvet demonstrou o seu carácter de hipocrisia, quando aplaudia fervorosamente o então PGR Joaquim Madeira durante três anos e sete meses que período que não houve acusação, mas que entretanto depois de o elenco de Joaquim Madeira ter proferido a acusação, virou os canos criticando e violentamente o PGR Joaquim Madeira através da escrita nos boletins da AIM.
Essa conduta hipócrita também teve em relação ao Dr.Frangoulis, quando ordenara a detenção dos irmãos Satar e Ramaya, tendo Paul Fauvet considerado António Frangoulis como um policia oficial competente de mão cheia e inclusivamente Paul Fauvet propunha que António Frangoulis devia ser promovido para o cargo de Director Nacional da PIC, todavia alterou substancialmente a sua posição sugerindo que Frangoulis era um corrupto e desonesto quando António Frangoulis, reconheceu em exclusivo ao Zambeze edição de 8 de Dezembro de 2005, afirmando: “Errei por acreditar no Dudú”, acrescentando que “ havia gente inocente detida na BO e pessoas em liberdade envolvidas na morte do Carlos Cardoso”.
Contudo o então editor do Zambeze, Lourenço Jossias na edição de 14 de Dezembro de 2006 na sua coluna a mensagem do editor escrevera” A meses que no “autónomo” foi acusado o Nyimpine Chissano e o tribunal da cidade, surpreendentemente, não decreta abertura da instrução contraditória, depois de o mesmo processo ter ficado três anos sem acusação pela Procuradoria da Cidade, por manifesta falta de coragem e somente ter sido deduzida acusação depois de pressões externas. Estrategicamente o”autónomo” saiu da gaveta da Procuradoria para eternizar-se na gaveta do tribunal da cidade.
Apelamos ao Supremo para que não haja um Acórdão encomendado para agradar a quem quer que seja. Também apelamos a máxima prudência ao exarar o Acórdão, sobre o risco desta instituição (TS) ser desacreditada e a história condenar todas as suas estratégias”.
Volvidos dois meses, após o alerta do conceituado jornalista Lourenço Jossias, parecendo que o mesmo já previa, o Tribunal Supremo lavra o Acórdão, o que na óptica de muitos foi um Acórdão suspeito e encomendado, isto por ter sido lavrado antes do julgamento do Nyimpine que na altura se encontrava em vida e também antes do julgamento do caso Albano Silva. Todavia nas páginas desse mesmo jornal em editorial de 15.02.2007, o conceituado jornalista Salomão Moyana escrevera em editorial com o título: “Acórdão em tempo de férias judiciais?” e acrescentara o facto de o mesmo Acórdão ocorrer justamente durante a visita Presidencial a Noruega, trás à ribalta da discussão o sentimento de que a mesma decisão judicial é mais um ingrediente de “marketing” político moçambicano para viabilização da cooperação entre Moçambique e a Noruega, País onde a sociedade civil local tem vindo a criticar, com insistência, a falta de vontade politica moçambicana, para o desfecho do “Caso Cardoso”.
Portanto, nós não nos sentimos orgulhosos na maneira como as coisas foram feitas neste Acórdão, independentemente dos eventuais interesses nacionais e/ou estratégicos que possam estar por detrás da decisão tomada. Há formas menos forçadas de tomar decisões politicas e juridicamente convincentes. Esta não foi feliz!”
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