sexta-feira, 17 de julho de 2009

CASO LACOPO - ALBANO SILVA PROPALA MENTIRAS E INTOXICA OPINIÃO PÚBLICA

CASO LACOPO

ALBANO SILVA como forma de ludibriar os leitores recorreu a mentiras despudoradas na entrevista que concedeu ao Magazine Independente, afirmando: a prisão do seu cliente Maurizio Lacopo tenha sido ilegal porque a sua prisão foi de flagrante delito e que nos autos não existia prova de que o diploma do médico dentista era falso e porque a Directora da Unidade Anti-Corrupção, Dr.ª Isabel Rupia, não tinha competência para ordenar a captura e para realizar a instrução deste processo, que deveria ser confiado ao Ministério Público”.


Este pronunciamento do ALBANO SILVA despudorada não passa de manobra maquiavélica dado que Maurizio Lacopo exercera medicina dentária ilegalmente no Hospital Central de Maputo e posteriormente aberta uma clínica com a denominação “LISTEN AND SMILE”onde viria a ser neutralizado em flagrante delito após denúncias encaminhadas a PGR-Adjunta que efectuou diligências com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e com o Alto-Comissariado de Moçambique na Grã-Bretanha, que em carta-resposta assinada por António Gumende na qual informara não existir nenhuma universidade com o nome North West University e por isso o diploma-médico do cliente do ALBANO SILVA era falso.


A PGR-Adjunta nas investigações apurou que Maurizio Lacopo quando chegou a Moçambique em 1997 trouxe uma carta de referências de Galana Hospital Ltd, na qual numa das passagens da referida carta referia que o mesmo trabalhara naquele hospital de Novembro de 1994 a Julho de 1996. Isabel Rupia também recebeu do Quénia o esclarecimento de que a referida carta era falsa e que não foi assinada pelo director do referido hospital, e que era forjado e que Maurizio Lacopo prejudicou muita gente no Quénia existindo até um mandado de captura contra o mesmo. Foi com base dessas investigações que a Dr.ª Rupia ordenou a detenção.


Contudo ALBANO SILVA manipula factos na entrevista ao Magazine Independente para ludibriar os leitores daquele jornal. De realçar que a Dr.ª Rupia na qualidade de Directora da Unidade Anti-Corrupcao interviu e tinha legitimidade para tal, pelo facto de ter constatado indícios de corrupção no Ministério da Saúde que aceitaram um médico falso que exercesse a sensível profissão de médico dentista. ALBANO SILVA através de influentes diligências conseguiu que o juiz de instrução do Tribunal da Cidade, Octávio António Chuma, autorizara o requerimento do ALBANO SILVA concedendo a liberdade por meio de uma caução de apenas 30.000,00 MT.


Isabel Rupia classificou de triste o sucedido, embora não seja pela primeira vez. ”‘E um acto de lamentar. Até agora não entendo como é que com uma quantia de 30.000 MT, foi possível o juiz da instrução soltar um arguido daquele calibre, satisfazendo o pedido do ALBANO SILVA . É uma situação anómala e acho que o juiz não devia agir daquela maneira pelo facto de no processo existir provas da prática do crime de exercício ilegal de medicina para além do crime de uso de documentos falsos. O despacho de soltura por meio de caução é uma manobra tendente a evitar a recaptura. Se tivesse sido restituído à liberdade pela via do termo de identidade, a PGR mandaria capturar o médico-falso defendido ALBANO SILVA. Mas as coisas foram feitas no sentido de evitar que tal aconteça ”.Aquilo que era o principal receio da Dr.ª Isabel Rupia para que o falso médico italiano fosse mantido em prisão, acabou acontecendo a fuga.

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