sexta-feira, 17 de julho de 2009

CASO ALBANO SILVA - ALBANO SILVA PROPALA MENTIRAS E INTOXICA OPINIÃO PÚBLICA

CASO ALBANO SILVA


Também neste processo demonstrou incompetência profissional ao interpor um recurso extemporâneo cujo o prazo limite era 01.08.02, mas que só veio a interpor recurso no dia 05.08.02, conforme certifica o carimbo de entrada a folhas 1683 ou seja, quatro dias sobre a datam em que lhe assistia o direito de recorrer. Mas que estranhamente o recurso do ALBANO SILVA foi aceite pelo então juiz da causa da 10ª Secção, Dr. Augusto Raul Paulino, e mesmo estando o tal recurso ferido de ilegalidade recebeu-o e remeteu ao Tribunal Supremo e que a secretaria da referida instituição constatou a tal ilegalidade e que estranhamente, volvidos 3 anos e meio, os juízes da secção criminal lavraram o Acórdão em 14.03.2006 e rejeitaram a apreciação do mesmo pela ilegalidade.


Questiona-se se o mesmo foi interposto e aceite pelo juiz Paulino por incompetência ou por se tratar do senhor ALBANO SILVA que detém amplos poderes ? Na entrevista ALBANO SILVA afirma sem vergonha na cara que ficou lesado pela demora no julgamento mas, não deu valor aos direitos dos réus encarcerados na cadeia em condições desumanas, porque o senhor ALBANO SILVA havia interposto recurso fora do prazo e que o juiz da causa havia aceite e os Juízes Conselheiros não decidiam um facto que poderia ser lavrado em menos de um mês. Sobre o tal atentado que não foi provado no julgamento é preciso realçar que a defesa dos réus não acreditava que o tal atentado tenha acontecido, uma vez não terem sido presentes dados ou elementos inequívocos do tal facto no processo.


Só o senhor ALBANO SILVA é que sabe descrever o que teria acontecido, aliás a fomentação do atentado foi lançado e sustentado por ALBANO SILVA , que tratou de remover o carro sem que os agentes da lei e ordem fizessem ao local afim de efectuar a devida peritagem. Ele ALBANO SILVA , viu sozinho o atentado. Ninguém mais viu o suposto orifício causado pela bala num dos vidros do carro. Não há testemunha e nem o carro dos atiradores, o que é caricato numa avenida como Mao Tsé Tung, bastante movimentada “20:30H” em que se diz ter acontecido o atentado. Alega-se que o atentado ocorreu a escassos metros da 3ª esquadra, o que pressupõe que os policias em condições normais deveriam ter-se apercebido e ocorrido ao local. Mas não aconteceu.


Foi o próprio ALBANO SILVA que tirou o carro e se dirigiu a unidade policial `a procura de socorro. Até os estudantes do lar universitário ali perto não conseguiram ver nada, o que é de questionar. Desde 1999 até aqui ainda não apareceu ninguém ter ouvido tal disparo feito contra o ALBANO SILVA . O disparo foi ouvido única e exclusivamente por ele próprio, como se o facto tivesse tido lugar numa selva cerrada ou num deserto.


A viatura não foi objecto de qualquer exame pericial, nem uma simples fotografia da mesma existe. Alega-se que ALBANO SILVA refugiou-se na residência universitária onde havia estudantes a assistir televisão. Nenhum desses estudantes foi ouvido, nem mesmo arrolado pelo ALBANO SILVA para declarar em tribunal. O dever de arrolar estas pessoas era seu, por ser a si que incumbe o ónus de provar que de facto sofreu o tal atentado. Igualmente não foram arrolados os policias da 3ª esquadra nenhum foi arrolado pelo ALBANO SILVA para deporem em tribunal. Contrariamente a isso ALBANO SILVA trouxe ao tribunal autênticas pessoas fabricadas, dentre seus amigos, declarantes por si inventados e pré-concebidos, não só para virem mentir e fazer o seu espectáculo, bem como trouxe adversários e inimigos comerciais de alguns réus.


Vieram para o tribunal amigos, clientes e compadres do ALBANO SILVA. Mesmo assim não conseguiram apresentar qualquer prova que, de facto, havia atentado. Nesta cidade, por tradição ao mínimo facto ou movimentação estranha arrastam e aglomeram de imediato gente e curiosos. Este facto do ALBANO SILVA foi excepcional. Ninguém quis aproximar, para saber ou ouvir o que se passara, nem na hora e nem depois. Nem os policias, nem as sentinelas da 3ª esquadra vieram ao tribunal para depôs. Mas o que é deveras surpreendente até o guarda da mabuku, empresa que é referida como próxima do local do suposto atentado , quando ouvido em sede de instrução preparatória, disse sumária e claramente que esteve de serviço, mas não ouviu disparo nenhum. Acresce que em casos algemam atirador contratado falharia o tiro contra um alvo humano a um metro de distância. E surpreende também que a um metro de distância ALBANO SILVA não ter reconhecido a cor da viatura perseguidora, a matrícula, a marca e nenhum dos seus ocupantes.


Nas declarações constantes do processo prestada pelo ALBANO SILVA em diversas ocasoes e alternadas, afirmou ou dar a entender que a suposta pessoa que alegadamente disparou contra si tinha um tom de pele moreno, mas noutra ocasião disse que era uma pessoa de raça negra clara e alterando depois para um homem mestiço ou um paquistanês. Só faltou referir-se a um branco para completar todas as raças existentes em Moçambique. A matéria reunida por ALBANO SILVA e remetida ao MP para acusar, se o ofendido fosse outro cidadão, diferente do ALBANO SILVA , nem queria havida acusação. Isto é absurdo. ‘E pôr a justiça de cabeça para baixo e pernas para cima.


Algumas passagens deste processo, traduzidos em filme em Hollywood, renderia zero. Nas salas de cinema seria um fracasso de bilheteira. O caso ALBANO SILVA traduzido em filme de desenhos animados, apenas aborreceria as crianças. Todavia na entrevista ao magazine independente refere que conseguiu obter o file telefónico do hotel Rovuma de onde se poderia investigar em que quarto as propaladas reuniões ocorreram. Isso é ridículo, e questiona-se como obteve ALBANO SILVA o tal file telefónico e só alegou 8 anos depois ou seja no julgamento do seu processo. Um despacho judicial exarado pelo Juiz Dimas Marroa, indica que ALBANO SILVA já antes e ao longo do julgamento obtivera files telefónicos, sem que tivesse mandado judicial.


Vem agora ALBANO SILVA nas páginas do magazine independente afirmar que recorreu ao Tribunal Supremo, talvez conta com as influências que ele tem naquela instância, mas salienta-se que João Carlos Trindade, o tal que despronunciou Mcbride foi a reforma, também Norberto Carrilho e Luís Mondlane não estão no Supremo e sobretudo Mário Mangaze já não é Presidente.

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