quinta-feira, 23 de julho de 2009

AS INCONGRUÊNCIAS DO ALBANO SILVA


‘’ Na entrevista que concedeu ao Magazine Independente, Albano Silva refere ser um advogado empenhado e competente e que no âmbito do “Caso BCM” devia estar a ser elogiado por todo o trabalho que fez para o bem do Estado e da administração da justiça. A fonte comentou ainda que, esse palavreado do Albano Silva não fica bem dado o facto de o mesmo ter demonstrado incompetência profissional ao deduzir acusação no âmbito do caso BCM aos dezassete cidadãos e com certa arrogância afirmava publicamente através da imprensa que a acusação deduzida foi feita depois de uma aturada investigação e que nenhum dos advogados de defesa teria capacidade de argumentar ao mesmo que garantia que nenhum dos réus iria escapar da condenação”.

“Entretanto, no dia do veredicto foram absolvidos nove réus. Urge questionar como elogiar os seus actos de ter levado a barra do tribunal alguns réus inocentes? Entretanto, o Senhor Albano Silva com a vergonha na de encarar a sociedade civil, arrumou as malas e embarcou para Mirandela – Portugal, sua terra natal onde permaneceu cerca de um mês pensando que o povo iria esquecer os actos perpetrados por si de levar cidadãos inocentes a barra do tribunal”.

Acrescentou que Albano Silva não interpôs recurso ao Supremo, não obstante ter propalado que a sua acusação era de luxo e imbatível e que nenhum dos réus iria escapar da condenação, o que revela negativamente o seu carácter de cobardia, finalizou a fonte do Escorpião.

De realçar que dois dias após a leitura da sentença do caso BCM, o jornalista Salomão Moyana escrevera em editorial no Zambeze, edição de 17.06.2004 que, “ É que a justiça não é só condenar pessoas ao sabor de pressões de causídicos de má-fé e representantes de “gangs” criminosas que gostariam de ver todos condenados para evitar serem denunciados nos seus sub mundos criminais”.

A justiça é também absolver os inocentes e aqueles sobre quem pairam dúvidas sobre a sua efectiva participação nos actos criminais de que são indiciados e acusados. Um povo pobre, como moçambicano, precisa de juízes com espinha dorsal rija para resistir `a amálgama de interesses obscuros que assaltaram as instituições sociais nacionais, incluindo as vocacionadas à administração da justiça. E sempre estaremos aqui para combater elementos que sob capa de autoridade judicial passam a vida a amedrontar o povo com processos judiciais e a veicular interesses criminosos de grupos nacional e internacionalmente conhecido.
Bem haja o Dr. Achirafo e todo o seu colectivo de juízes que nos dão a esperança de que um dia a sede da justiça de que sofre hoje o povo moçambicano será saciado com o trabalho exemplar de uma geração de nacionalistas sérios e adversos a actos de corrupção”.(citação)

Está suficientemente claro a quem Salomão Moyana referiu, que é o advogado que queria ver os réus inocentes a serem condenados pelo Juiz Achirafo.

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