sexta-feira, 7 de agosto de 2009

PREJUÍZOS AVULTADOS NO CASO MACALOE

Foi advogado do falso empresário burlão português, Amadeu da Costa Oliveira que cometeu crime de burla e emissão de cheques sem provisão, tendo ao mesmo sido instaurados dez processos-crimes, sendo o do BIM- Leasing, processo nº 54/05, onde o cliente-burlão defendido por Albano Silva contraiu empréstimo no valor de seis biliões de meticais (antiga família). Para além do BIM-Leasing Amadeu da Costa Oliveira contraíra empréstimos avultados no então Banco Austral, Banco de Fomento e MBCI, cujo os valores também não foram amortizados.

A outra vítima do empresário-burlão foi a MITI,Lda empresa do ramo madeireiro que forneceu madeira no valor de oitenta mil dólares americanos, segundo confirmou Faruk Jamal da MITI,Lda ao mediafax edição de 12.09.2005.

O empresário burlão foi detido e legalizada a sua prisão pelo tribunal tendo permanecido onze dias na cadeia e Albano Silva conseguiu por meio de influentes diligências ao Tribunal Supremo restituir a liberdade e que o mesmo ficasse impune livrando-se assim do pagamento das dívidas e ainda por cima vilipendiou e difamou magistrados de Cabo Delgado no jornal Domingo num artigo assinado por Augusto de Carvalho e em jornais portugueses, tendo na altura o mediafax edição de 19.09.2005 referido que “ Augusto de Carvalho antigo director de um jornal português, mostrou nas páginas do DOMINGO a sua costela portuguesa”, e inclusive numa conduta estranha o Vice-Presidente do Tribunal Supremo Luís Filipe Sacramento na companhia do Valentim Sambo, inspector judicial do Conselho Superior da Magistratura Judicial viajam a Pemba com o advogado Albano Silva tendo ouvido posteriormente despromoções e transferências dos magistrados sem que houvesse motivos para tal, mas que as pressões do Albano Silva falaram mais alto.

A juíza Hirondina de Lurdes Pumula transferida para o Tribunal Judicial de Inhambane – 3ª Secção e o Dr. Carlos Niquice, que foi Juiz-Presidente do Tribunal de Cabo Delgado foi transferido para Matola para exercer as funções de Juiz da 2ª Secção Cível do Tribunal Judicial da Matola. O único que não foi mexido foi o Procurador-Chefe Sérgio Reis, isto porque o Vice-Presidente do Supremo Luís Sacramento não tinha competência, e de facto quem estava munido de competência era o PGR Joaquim Madeira que não mexeu no tal Procurador Chefe de Cabo Delgado mas que o mesmo viria a ser mexido pelo actual PGR, Augusto Raul Paulino que o transferiu para Nampula para exercer as funções de Procurador da Secção de Menores, sem cargo de chefia.

Esta, do caso Macaloe em que o empresário-burlão defendido por Albano Silva fugiu do País para parte incerta com dívidas avultadas por pagar às suas vítimas, e que também foram sacrificados os magistrados de Cabo Delgado por influências do Albano Silva junto dos juízes do Supremo .

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